(FAB-2401) (BNG-707) (VC-137) (2º/2ºGT) (ESQ/CORSÁRIO) (1986) (SUCATÃO) (FAB-2401)

AVIÃO BOEING BNG-707 (VC-137) (FAB-2401) (2º/2ºGT) (ESQ/CORSÁRIO) (1986) (SUCATÃO)

FAB retira de operação os Boeing KC-137E
Divulgação - 11/10/2013

Após 27 anos de atividade, a Força Aérea Brasileira (FAB) retirou hoje de serviço os três Boeing KC-137E, versão militar do Boeing 707, em operação no 2º/2º Grupo de Transporte "Esquadrão Corsário".

Sediado na Base Aérea do Galeão, a unidade permanece agora sem aeronaves para cumprir as missões de transporte estratégico e de reabastecimento em voo.

Entre 1986 e 1987, o 2º/2º GT recebeu quatro unidades Boeing KC-137E que pertenceram à Varig e passaram por modificações na Boeing Military Aircraft Company, Wichita (EUA) para atender as necessidades operacionais da FAB.

As aeronaves foram matriculadas FAB 2401, 2402, 2403 e 2404.

Desde então, conquistaram um lugar na história da aviação nacional ao integrar as principais missões humanitárias promovidas pelo Brasil, além do resgate de brasileiros vítimas de guerras e catástrofes. A versatilidade das aeronaves permitiu sua aplicação tanto no transporte de tropas em missões de paz no Haiti, em Angola e no Timor Leste, como também em apoio a atividades científicas, desportivas e sociais de interesse do Brasil.

Até 2005, o Boeing FAB 2401 ficou responsável pelo transporte da Presidência da República, quando foi substituído pelo Airbus A319.

Embora desativado como aeronave presidencial, os KC-137 concentraram a sua função estratégica no reabastecimento em voo de caças Northrop F-5M, Dassault Mirage 2000 e Embraer A-1. Os aviões-tanque transportavam até 90 mil litros de combustível e podiam reabastecer, simultaneamente, duas aeronaves, na vazão de 1.700 litros por minuto.

Ao longo de toda a sua operação na FAB, apenas um acidente foi registrado. O fato ocorreu em 26 de maio deste ano com o FAB 2404, que se acidentou quando decolava com 143 pessoas a bordo do Aeroporto Internacional do Haiti. Felizmente ninguém se feriu, entretanto os danos à estrutura da aeronave foram extensos não compensando o seu reparo.

No período em que operou no 2º/2º GT foram voadas pouco mais de 44 mil horas, onde dessas pouco mais de 5 mil foram fazendo o transporte Presidencial e 2.112 de reabastecimento em voo. Ao todo as aeronaves transportaram 29,3 mil toneladas de carga e 712.360 passageiros.